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Português: Entre tantas atrações circenses uma bem conhecida no Brasil, mas que de repercussão internacional é a chamada Luta Livre Feminina, onde era feito o desafio entre os homens mais fortes da cidade para enfrentarem as lutadoras em questão. E uma das mais conhecidas e respeitadas neste gênero de atração é a Senhora Marina do Carmo Oliveira de nome artístico “Mulher Pantera - A Invencível Lutadora” - como dizia os anúncios da época. Nascida no ano de 1947 na cidade de Lins – SP, além de praticante de luta livre - golpes ensaiados que levava o público da época ao delírio, fez também um número antigo de circo chamado Escada Marinha, além de partney e atriz circense.

Viajou em várias cidades do Brasil, além do Paraguai, Uruguai e Argentina. Conheceu e trabalhou em vários circos brasileiros e internacionais, pioneira do Circo Teatro onde eram realizadas peças teatrais dramáticas, junto com outros artistas de renomes nacionais, tais como os Senhores Mário e Maria Beneli avôs da cantora e apresentadora Simoni, família Ayres tradicional de circo, Zé Fortuna, Wilson Nogueira, Tião Carreiro, Jacó e Jacozinho, Tonico e Tinoco, Zilo e Zalo, Abel e Caim, Léo Canhoto, Teodoro da dupla Teodoro e Sampaio entre outros artistas conhecidos na década de 1970 e os dramas apresentados são “O Boi Pintadinho”, “Os Milagres de Santa Luzia”, “A Paixão de Cristo”, “Voz de Criança” “Os Filhos da Bahia”, no drama “O Milagre do Ladrão” conta a história de um menino doente que não andava e que na noite de natal o pai do menino fez uma prece para Jesus, para que o mesmo fizesse um milagre e curasse o garoto. Após a prece o menino ficou esperando a cura e durante a madrugada entrou um velho de barbas e cabelos compridos que na verdade era um ladrão que se adentrou na casa para roubar e o menino viu o ladrão e achou que fosse Jesus Cristo que veio curá-lo e a fé foi tanta que o menino saiu andando – daí o nome da peça. Como conta Dona Marina a maioria dos circos no Brasil só conseguia viver com shows de Lutas Livre e artistas de renomes tais como duplas sertanejas da época, apresentado pelo então famoso locutor de rádio Edgar de Souza, Carlos Alberto e Zé Russo da Rádio Nacional de São Paulo. Trabalhou em vários circos brasileiros de porte pequeno que viaja pequenas cidades brasileiras e circos de porte grande que viajava grandes cidades e capitais brasileiras como Circo Scali e Circo Robatini.

Trabalhou com outras lutadoras como Maria Aparecida Novo Bueno com pseudônimo de Mara Martins, Kátia Mara conhecida como Mulher Vampiro, Olga Zumbano tia do lutador de Boxe Eder Jofre e Dona Neirú descendentes de argentinos com o pseudônimo de Mulher Gorila.