Category:Lisbon tram 542 (remodelado)

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Português:
O carro standard 241, em 1949, na Rua da Palma.
O carro standard 241, em 1982, na Praça do Comércio.
O carro remodelado 542, em 2013, na Rua Augusta.
O carro remodelado 542, em 2022, no Aljube.

O carro “aberto” 241 fez parte da série inicial de carros elétricos que entrou ao serviço em 1901. Acompanhou as sucessivas modificações que afetaram os carros desta série, como se segue:

Em 1932-1935 foi dotado de travões de ar comprimido e reconstruído (mantendo o mesmo número 241) com uma caixa standard, contando com quatro pares de ventiladores hemisféricos no tejadilho, com novas bandeiras (estando o número da carreira em caixa à parte sob a janela frontal de ambas as frentes), e, no interior, com duas filas de bancos duplos.

Entre 1949 e 1951 o “salva-vidas” grande foi substituído por um pequeno, de três ripas. Nos anos 60 as caixas de numerário foram eliminadas, passando o número da carreira para as bandeiras do tejadilho. Nos anos 80 foi automatizado (i.e., adaptado para uso com tripulante único, em vez de gurda-freio e cobrador).

Circulou até 12 de dezembro de 1992, seguindo do Arco do Cego para Santo Amaro em novembro de 1994. A sua caixa standard foi utilizada na montagem do carro remodelado 542.

Como os restantes carros desta série, o 542 é unidirecional e conta no seu interior com bancos transversais duplos do lado esquerdo e individuais do lado direito. Foi equipado com o controlador n.º 1993/99496; entrou em fase de testes 23 de março de 1995 e começou a circular em 21 de abril de 1995. Recebeu equipamento de comunicações rádio em 1996, e em 4 de julho do mesmo ano foi equipado com pantógrafo, a complementar a vara-trole.


O carro standard 542 com o atrelado 140, em 1977, no Cais do Sodré.

Sem relação, houve também um carro 542 na série 532-551: Construído pela Carris em 1928, contava, no interior, com duas filas de bancos simples. Na década de 1950 foi, como quase toda esta série, modificado para a tracção de atrelados, passando a unidirecional com i.a. ausência de farol principal à retaguarda. Esteve sediado no Arco do Cego e associado primariamente ao atrelado “caixote” 140 — este havia sido criado entre 1950 e 1955, inserido numa série de 100 veículos, substituindo nominalmente o atrelado “aberto” do mesmo número; foi abatido no início da década de 1970, tendo sido avistado pela última vez em 1974 já no sucateiro Gilica.

Em 1990, este 542 foi abatido ao efetivo junto com os outros da mesma série e o seu destino é desconhecido.

(fonte principal: Mário Vieira: Lisboa - Listagem de Eléctricos, 2014)

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