File:Parque Estadual Da Serra Furada - Guilherme Augusto Chiarelli Neto (03).jpg
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Português: PARQUE ESTADUAL DA SERRA FURADA
O Parque Estadual da Serra Furada (PAESF) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral criada em 20 de junho de 1980, por meio do Decreto nº 11.233. A área de 1.330 ha abrange os territórios municipais de Grão-Pará e Orleans, protegendo paisagens exuberantes das encostas da Serra Catarinense. Monumento geológico da Serra Furada A unidade de conservação está ligada geograficamente, na porção oeste, à área do Parque Nacional de São Joaquim, aumentando a proteção da biodiversidade. O furo da serra tem aproximadamente 45 metros de altura e 8 metros de largura. O parque é composto principalmente pelas formações rochosas Rio do Rasto, Botucatu e Serra Geral. Durante a formação Botucatu extensos campos de dunas, depositados por ação eólica, formaram o grande “deserto Botucatu” que atualmente é observado nos espessos pacotes de arenitos existentes aqui, com destaque para o monumento geológico da Serra Furada que dá nome ao parque. Devido à sua localização geográfica, a umidade relativa do ar é alta, em torno de 85%, resultando em uma pluviosidade anual média de 1.500 mm. O Parque protege inúmeras nascentes que formam os rios Minador, do Meio, do Meio Alto e Braço Esquerdo que integram a Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar. A relevância ecológica do Parque Estadual da Serra Furada está relacionada à conservação de ambientes formadores do corredor florestal atlântico brasileiro pertencente a um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do planeta, a Mata Atlântica. No estado de Santa Catarina, compõe a porção sul do maior contingente florestal contínuo representado pela Floresta Ombrófila Densa e compõe parte da zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. O parque protege significativo número de espécies florestais raras e ameaçadas de extinção, tipos especiais de vegetação de altitude e florestas primárias de relevante importância para a regeneração florestal local. No parque animais ameaçados de extinção encontram abrigo como os mamíferos jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus), gato-maracajá (Leopardus wiedii), gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi), puma (Puma concolor) e cateto ou porco-do-mato (Pecari tajacu). O parque apresenta uma alta riqueza de aves, são 229 espécies, das quais 39 são endêmicas da Mata Atlântica, ou seja, só ocorrem neste Bioma, e algumas estão ameaçadas de extinção como o surucuá-de-barriga-amarela (Trogon viridis), macuco (Tinamus solitarius), jacupemba (Penelope superciliaris), gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus) e papo-branco (Biatas nigropectus). Muitas espécies de anfíbios encontradas no parque são bioindicadoras da qualidade ambiental, sendo intimamente relacionadas a ambientes florestais com riachos de água limpa. Até o momento foram identificadas 27 espécies de anfíbios no parque, das quais três espécies estão ameaçadas de extinção, sendo elas a rã-de-vidro (Vitreorana uranoscopa), rã-de-riacho (Hypsiboas marginatus) e Perereca-verde (Aplastodiscus ehrhardti), é comum encontrar o sapo-de-chifre (Proceratophrys boiei) que se camufla na serrapilheira da mata. Foram registradas 14 espécies de répteis até o momento no parque, como os lagartos teiú (Tupinambis merianae) e o papa-vento (Enyalius iheringii). Entre as serpentes mais comuns de serem avistadas estão a jararaca (Bothrops jararaca) que possui peçonha, a caninana ou rateira (Spilotes pullatus) e a corredeira-do-mato (Echinanthera cyanopleura). No Parque há um vasto campo para o desenvolvimento de estudos e pesquisas que contribuam para o conhecimento da biodiversidade local e estudos de alternativas para o desenvolvimento sustentável da comunidade do entorno, conferindo à área grande interesse científico. |
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Source | Own work |
Author | Guilherme Chiarelli |
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