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Antiga residência da Quinta Magnólia.

Antigo Clube Inglês, British Country Club, meados de 60, inícios de 70.
Depois sede da Proteção Civil da Madeira.
Fotografia de Virgílio Gomes, 2 de agosto de 2021.

Residência no Funchal de John Howard March, inglês natural do New Hampshine (c. 1880-c. 1865), cônsul norte-americano desde 16 dez. 1816 (Journal of the Executive Proceedings of the Senate of the United States of America, 3 vols.; Washington, 1828; 3:61) e sócio da firma John Hoyward 'March '& Co', que procedeu à sua construção por 1850 e que também possuía residência no Santo da Serra, a Quinta das Ameixieiras'. Em 1895 a quinta é adquirida por Herbert Watney (1843-1932), médico britânico, que amplia os seus limites até ao vale fronteiriço do Ribeiro Seco. Com a colaboração de um jardineiro paisagista inglês, o jardim foi alargado e enriquecido com uma extensa diversidade de árvores e plantas. Em 1930 a quinta é novamente vendida, nascendo em agosto de 1931 o British Country Club, com o advento de uma crescente “burguesia heterogénea” britânica na ilha da Madeira e as suas relações com a restante burguesia local, altura em que as quintas madeirenses se tornam espaços de estatutos sociais próprios, de negócio e de poder, de lazer e de ócio. Nesta fase foi preservada a diversidade botânica, mas foram introduzidas infraestruturas e equipamentos desportivos. Entre 1934 e 1974 são organizados vários campeonatos de ténis e, a partir de 1969, também de natação. A 1 de maio de 1981 a quinta, entretanto, adquirida pela Região Autónoma da Madeira, abre pela primeira vez ao público e, após novas obras de reabilitação, a 31 de julho de 2019, abre como Quinta Magnólia, Centro Cultural.